quinta-feira, 3 de março de 2011

MUSEU VALE DO RIO DOCE...

QUER UM ÓTIMO CONSELHO?

DE UMA PASSADINHA LÁ QUE VALE MUITO A PENA...
PARA TIRAR DUVIDAS REUNI ALGUMAS INFORMAÇÕES COM BASE NO SITE DO PRÓPRIO MUSEU :www.museuvale.com
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HISTÓRIA DO MUSEU

O Museu Vale é um projeto da Fundação Vale que tem como objetivo proporcionar à população capixaba um espaço de excelência em arte contemporânea, incentivar os jovens a usar a criatividade na busca do conhecimento e preservar a memória da centenária Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM).

Por meio do projeto realizado pela Vale em parceria com o Banco Real através da Lei Rouanet, o museu foi inaugurado em 15 de outubro de 1998.

Localização
Localiza-se em um imóvel restaurado e adaptado, que foi sede da antiga Estação Pedro Nolasco, no município de Vila Velha (ES), às margens da baía de Vitória. O prédio abriga uma exposição permanente sobre a Estrada de Ferro Vitória a Minas, com destaque para a maquete (a maior do Brasil) e conta também com o Centro de Memória da Estrada de Ferro Vitória a Minas onde os documentos originais da ferrovia são preservados.

Sua programação cultural é voltada para a arte contemporânea que ocorre no Galpão e Galeria Vale antigo depósito de cargas adaptado para receber exposições.

Artistas
Já passaram pelo museu obras de importantes artistas como a do alemão Joseph Beuys, Antonio Manuel, José Damasceno, Leda Catunda, Arthur Omar, José Rufino, Amilcar de Castro, Iole de Freitas, Lygia Clark, Carlos Vergara, Eduardo Frota, Mariannita Luzzati, Cildo Meireles e Nelson Felix, Yoko Ono, Tunga, Lawrence Weiner, dentre outros.

Projetos
O foco do museu é o seu projeto educacional e a formação de público (principalmente o infanto-juvenil) com objetivo de incentivar crianças, adolescentes e jovens a usarem criatividade e imaginação a partir da vivência em atividades junto ao acervo e às mostras de arte contemporânea. Oferece a estudantes de escolas públicas e particulares da Grande Vitória visitas guiadas com monitores que explicam a temática do museu e das obras expostas.

Promove também workshops sobre as exposições de arte contemporânea para universitários de arte, que, posteriormente, ministram oficinas para professores e estudantes da rede de ensino da Grande Vitória.

O projeto do Museu se insere na missão da Fundação Vale principal interlocutor da Vale com as comunidades com as quais a empresa interage. Com seus parceiros, a Fundação busca contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios onde a companhia está presente, com investimentos na área de educação, cultura e economia local - três vetores estratégicos para o desenvolvimento.

Desde sua abertura, o Museu Vale já sediou 27 importantes exposições e recebeu cerca de 661 mil visitantes."
MARIA-FUMAÇA

Locomotiva Mikado 185

"Conhecida como Mikado fabricada pela Baldwin Locomotives Works, na Filadélfia, em agosto de 1945, esta é uma das últimas locomotivas a vapor adquiridas pela Vale na década de 1940. Tem capacidade para puxar até 22 vagões carregados de minério de ferro a uma velocidade de 25 km/h, sendo operada por um maquinista, um foguista (que alimenta a fornalha e a caldeira) e um graxeiro.

As locomotivas a vapor da Estrada de Ferro Vitória a Minas foram gradualmente substituídas pelas diesel-elétricas entre as décadas de 1950 e 1970.

Restauradas pela última vez no primeiro semestre de 1997 na oficina de vagões no Complexo de Tubarão, Vitória/ES, por uma grupo de aposentados da antiga oficina de João Neiva, esta locomotiva encontra-se em condições normais de funcionamento.

A cobertura montada junto à plataforma da antiga estação Pedro Nolasco é obra recente que serve unicamente para proteger das intempéries a locomotiva e os vagões."


O EDIFÍCIO

"O prédio do Museu Vale foi inaugurado em 1927, com o nome de Estação São Carlos. A partir de 1935, foi rebatizado com o nome de Pedro Nolasco em homenagem o engenheiro que construiu a Estrada de Ferro Vitória a Minas. Localizado em uma área com vista privilegiada para a baía de Vitória, a edificação é um exemplar de característica eclética sóbria, sem excessos decorativos, nem nas fachadas nem no interior.

Compõe-se de três pavimentos divididos basicamente em três compartimentos cada um. A fachada principal tem o corpo central destacado pelo pórtico de colunas jônicas no primeiro pavimento e por um arco abatido que alcança os três vãos no terceiro pavimento.

O destaque do interior localiza-se nos compartimentos centrais, divididos especialmente aos vãos e suas esquadrias, sendo o terceiro pavimento enriquecido pela presença da cúpula.

Ao lado do prédio do Museu localiza-se um antigo armazém de carga que foi adaptado para receber exposições de arte, mas que conserva suas características originais. Seu telhado é colonial, as paredes são de alvenaria com algumas partes em concreto e pedra e o piso de cimento. O ambiente se divide em três partes: uma pequena sala e dois amplos espaços num vão livre para exposições."

A MAQUETE

"Uma maquete espetacular
Em termos de maquete projetada para representar uma ferrovia específica, esta é a maior do Brasil, com 34 m² de área construída. Nela encontramos elementos identificados com a EFVM, tais como a mina, porto e instalações industriais da Cenibra e Usiminas, estas localizadas ao longo da linha. Sobre 101 metros lineares de trilhos, correm vagões de cargas diversas puxados por algumas das maquinas mais representativas da estrada: G12, G16, DDM, Dash-8 e Dash-9.

Na construção da maquete três pessoas trabalharam cerca de 2000 horas, usando os mais diferentes materiais, tais como, fios, cimento, argamassa, gesso, pó de brita, cola, serragem, isopor e outros improvisos. Nela foram inseridas 740 árvores, 370 bonecos, 103 postes de iluminação, 80 casas, 30 sinais ferroviários, tudo na escala 1:87 HO.

A maquete passou por sua primeira parada para reforma total em 2007 e passou a contar com novas peças, como a locomotiva Dash-9, bonecos, carros, dentre outros."
"Exposição permanente
No edifício da antiga estação Pedro Nolasco está o acervo histórico da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Com cerca de 1.200 metros quadrados, o museu tem uma exposição permanente com uma maquete de 34 m², a maior do Brasil, que inclui miniaturas de trens em movimento, viadutos, fábricas e ambientes naturais, representando como ocorre o transporte das minas ao porto.

Em frente ao prédio pode-se ver a Maria-Fumaça, uma locomotiva a vapor vinda da Filadélfia (EUA), adquirida pela Vale em 1945. Restaurada em 1997, ainda se encontra em funcionamento, bem como sua composição de carro de passageiros e vagão de cargas.

O acervo revela para o público um painel interativo, fotos, equipamentos e ferramentas de trabalho dos ferroviários, objetos antigos, documentos, publicações e cenários que retratam ambientes que já não existem mais. O acervo permanente é composto por 133 itens (84 peças e 49 fotografias). "






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